“Só pode amar e amar-se quem foi amado.”
Coimbra de Matos
Este amor construído provém (porque acredito que o afecto se constrói ! Não temos um interruptor interno...ligamo-lo e opps!!!...amamos apaixonadamente este ser que cresce dentro de nós)...de várias trocas que se realizam logo no início, em que o projecto (ou não) é pensado e realizado: ter um bebé. As vezes não é um projecto, torna-se num...as vezes esse mesmo projecto é amado e desejado, outras vezes ele é rejeitado.
O feto é um ser ocupado e antes de tudo, um ser social! As competências precoces, hoje conhecidas através de vários estudos sobre a vida intra-uterina, nos mostram que ele tem um potencial inato que o torna capaz de entrar em contacto com o mundo à volta antes mesmo de existir fora do ventre materno. Como diria Eduardo Sá, “o que parece acontecer é que, após o nascimento, e mesmo durante a gravidez, o bebé possui um aparelho mental ainda não completamente desenvolvido, que lhe permite entrar em contacto com o mundo externo e com o seu próprio mundo interno.”
Nestes 9 meses de gestação, nesta incrível viagem, uma personalidade se constrói. Esta personalidade vai inscrever-se no amor que o bebé sentiu e recebeu dos seus progenitores. Sentir-se tocado, acariciado, desejado e amado torna-o humano, fá-lo Existir. É aqui que nasce a auto-estima, conceito de grande complexidade e determinado essencialmente pelas experiências de vida iniciais, que vai determinar em grande parte o modo como o indivíduo irá construir e estabelecer relacionamentos e a forma como irá reagir e adaptar-se ou não ás várias situações que se vão impor ao longo do seu percurso de vida.
A auto-estima é algo que se desenvolve no berço e nos primeiros anos de vida. Os pais ocupam aqui um papel fundamental. Através de comportamentos verbais e não verbais dirigidos ao bebé e à criança, os pais vão permitir que ela vá desenvolvendo uma imagem positiva ou negativa de si própria.
Quando Coimbra de Matos nos diz que “só pode amar e amar-se quem foi amado”, ele acredita que numa sequência natural, trata-se de um processo que se inicia no ser-se amado e desejado (pelos pais), que passa posteriormente pela capacidade de amar (amar-se a si próprio) para finalmente se ser capaz de amar o outro. Isto pressupõe por parte dos pais, um amar incondicional e a não exigência de retribuição desse amor. Isso pressupõe sensibilidade ao que a criança diz, sente ou pensa; levá-la a sério; transmitir sinais constantes de amor e saber transmiti-los; transmitir à criança uma boa imagem de si próprio; aceitar a criança tal como ela é, e tratá-la com dignidade; entre muitos aspectos que irão tornar a criança capaz de tornar-se autónoma, acreditar em si própria e nas suas competências; ser capaz de aceitar desafios e ultrapassar problemas, ser capaz de relacionar-se com os outros e de forma saudável, ser capaz de amar! Numa frase de Carl Rogers, “uma boa estima se si, constitui um excelente protector da sua sanidade mental.”
Coimbra de Matos
Este amor construído provém (porque acredito que o afecto se constrói ! Não temos um interruptor interno...ligamo-lo e opps!!!...amamos apaixonadamente este ser que cresce dentro de nós)...de várias trocas que se realizam logo no início, em que o projecto (ou não) é pensado e realizado: ter um bebé. As vezes não é um projecto, torna-se num...as vezes esse mesmo projecto é amado e desejado, outras vezes ele é rejeitado.
O feto é um ser ocupado e antes de tudo, um ser social! As competências precoces, hoje conhecidas através de vários estudos sobre a vida intra-uterina, nos mostram que ele tem um potencial inato que o torna capaz de entrar em contacto com o mundo à volta antes mesmo de existir fora do ventre materno. Como diria Eduardo Sá, “o que parece acontecer é que, após o nascimento, e mesmo durante a gravidez, o bebé possui um aparelho mental ainda não completamente desenvolvido, que lhe permite entrar em contacto com o mundo externo e com o seu próprio mundo interno.”
Nestes 9 meses de gestação, nesta incrível viagem, uma personalidade se constrói. Esta personalidade vai inscrever-se no amor que o bebé sentiu e recebeu dos seus progenitores. Sentir-se tocado, acariciado, desejado e amado torna-o humano, fá-lo Existir. É aqui que nasce a auto-estima, conceito de grande complexidade e determinado essencialmente pelas experiências de vida iniciais, que vai determinar em grande parte o modo como o indivíduo irá construir e estabelecer relacionamentos e a forma como irá reagir e adaptar-se ou não ás várias situações que se vão impor ao longo do seu percurso de vida.
A auto-estima é algo que se desenvolve no berço e nos primeiros anos de vida. Os pais ocupam aqui um papel fundamental. Através de comportamentos verbais e não verbais dirigidos ao bebé e à criança, os pais vão permitir que ela vá desenvolvendo uma imagem positiva ou negativa de si própria.
Quando Coimbra de Matos nos diz que “só pode amar e amar-se quem foi amado”, ele acredita que numa sequência natural, trata-se de um processo que se inicia no ser-se amado e desejado (pelos pais), que passa posteriormente pela capacidade de amar (amar-se a si próprio) para finalmente se ser capaz de amar o outro. Isto pressupõe por parte dos pais, um amar incondicional e a não exigência de retribuição desse amor. Isso pressupõe sensibilidade ao que a criança diz, sente ou pensa; levá-la a sério; transmitir sinais constantes de amor e saber transmiti-los; transmitir à criança uma boa imagem de si próprio; aceitar a criança tal como ela é, e tratá-la com dignidade; entre muitos aspectos que irão tornar a criança capaz de tornar-se autónoma, acreditar em si própria e nas suas competências; ser capaz de aceitar desafios e ultrapassar problemas, ser capaz de relacionar-se com os outros e de forma saudável, ser capaz de amar! Numa frase de Carl Rogers, “uma boa estima se si, constitui um excelente protector da sua sanidade mental.”
1 Comments:
Lindo ... mas deixa-me triste ...
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